O Director de Tecnologias Emergentes e Infraestruturas da Direcção Geral da Sociedade da Informação da Comissão Europeia considera que a fiscalidade "é dos temas prementes na vida da UE", sobretudo pela necessidade de criar condições para que as novas empresas do sector das tecnologias tenham condições para se desenvolver.

O ilhavense Mário Campolargo não tem dúvida que há hoje uma fileira que estará para o emprego como muitas unidades estiveram na fase da industrialização. São a génese de grandes empresas do futuro. "Na Europa quem cria emprego são as pequenas e médias empresas. Temos de ter mecanismos que incentivem essa criação de emprego porque essas serão as grandes empresas do futuro. Hoje, as grandes empresas, há trinta anos, eram pequenas unidades empresariais. Temos de apostar nos jovens que saem das Universidades e outras Escolas, apoiar e estimular as suas competências, incentivá-los, porque criam inovação", sublinhou.

Mário Campolargo diz que o seu trabalho toca no conhecimento que vai sendo produzido na Europa, nas Universidades e numa relação com os Governos. Admite que gostaria de ver "mais portugueses sem receio de contactar com os centros do poder" em Bruxelas.

Mário Campolargo é o entrevistado, hoje, no programa 'Conversas', (19h00).